História de Cabo Frio para o Concurso 2021 (banca IBAM)
Nessa página você terá acesso as nossas questões exclusivas sobre a História e conhecimentos de Cabo Frio de acordo com o material disponibilizado pela banca IBAM. Questões perfeitas para você treinar seu conhecimento e revisar os assuntos mais interessantes.
Nessa página você terá acesso aos links de todos os posts das questões. Mas antes de começar nosso sumário, vamos fazer uma leitura sobre a História de Cabo Frio, de maneira bem resumida, disponibilizada no site do IPHAN.
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História - Cabo Frio (RJ)
Terra habitada pelos índios Tamoio, onde desembarcou o navegador Américo Vespúcio em 1503, em uma praia batizada como Praia de Cabo Rama (atual Praia dos Anjos), situada no distrito de Arraial do Cabo.
Primeira feitoria estabelecida no Brasil por Vespúcio, que - ao voltar para Portugal - deixou, no local, uma casa de barro coberta de palha e 24 homens para guarnecer o litoral, controlar a costa brasileira, e combater a exploração extrativista do pau-brasil por outras nações europeias.
Os franceses se instalaram na região e foram expulsos pelo português Constantino Menelau que, em 1615, ajudado por Mem de Sá, Salvador de Sá e o índio Araribóia, após várias batalhas, retomaram o território para Portugal. A partir de então, ocorreu a imigração de portugueses que se fixaram em Santa Helena (atual Cabo Frio), fundada logo após a expulsão dos franceses.
O primeiro núcleo de ocupação começou a surgir em 1616, quando os portugueses começaram a ocupar a região e ergueram o Forte de Santo Inácio (no mesmo local onde havia uma fortificação francesa) e fundaram a Vila de Santa Helena de Cabo Frio.
Com a elevação da Vila de Santa Helena à categoria de cidade, seu nome passou a ser Nossa Senhora da Assunção de Cabo Frio. O núcleo urbano foi transferido para o atual bairro da Passagem, localizado à margem oeste do canal de Itajuru, próximo à Boca da Barra. Em 1617, o Forte de Santo Inácio foi substituído pelo Forte São Mateus, construído em ponto mais estratégico, na ilhota que avança sobre o mar na entrada do canal de Itajuru.
Em 1663, a Capitania de Cabo Frio recebeu regimento militar e judicial. A construção do prédio da Câmara e a Igreja a Matriz de Nossa Senhora da Assunção - fora do núcleo da Passagem - provocou o deslocamento da ocupação urbana, afastando as novas edificações da barra do canal. Em 1696, a construção do Convento de Nossa Senhora dos Anjos - junto ao Morro da Guia - reforçou o novo sentido de ocupação.
As terras arenosas da restinga não eram propícias para a agricultura e, durante muitos anos, a produção de sal e a exploração de pau-brasil foram proibidas pelo monopólio real. Porém, com a crise do sal português, em meados do século XVII, houve o desabastecimento do mercado brasileiro e a Vila de Santa Helena começou a despontar como produtora de sal, e cresceu margeando o canal, local de pesca e produção salineira, e eixo de escoamento desta produção.
Em 1841, com o aparecimento de outros prédios públicos e particulares consolidou-se o centro urbano sobre a restinga. A região era chamada o "celeiro da Baixada Fluminense", até a libertação dos escravos (1888), quando sofreu um colapso em sua situação econômica. Em 1892, foi criado o distrito com a denominação de Cabo Frio. No início do século XX, o crescimento urbano recebeu impulso adicional com a produção de sal na região, incentivada pela escassez do produto no mercado mundial devido à 1ª Guerra Mundial. Nas décadas seguintes, a recuperação econômica foi possível graças ao turismo e às indústrias extrativas do sal e da pesca que são a base da economia local.
Fonte do texto: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/1506/
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Questões sobre a História e Conhecimento de
Cabo Frio-RJ
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Aproveite sem moderação! 😀
Pessoal, uma inscrita, e seguidora do canal, compartilhou conosco seu excelente trabalho. Trata-se de duas histórias muito interessantes e que vão nos ajudar a memorizar as personalidades de Cabo Frio e alguns conceitos sobre os patrimônios de Cabo Frio, ou seja, além de apreciarmos seu trabalho, será de grande valia para a prova. Segue abaixo, um texto escrito pela compositora, poetisa e amante das palavras, Jane Santana.
ENCONTRO CASUAL
Em um dia lindo de sol, o médico ABEL BERANGER, que escreveu o livro “DADOS HISTÓRICOS DE CABO FRIO”, encontrou na Praça Porto Rocha um senhor que também apreciava o dia e puxando conversa disse: bom dia! O homem respondeu ao cumprimento e se apresentou. Sou ADAIL BENTO COSTA, muito prazer. O prazer é meu, disse ABEL BERANGER. O que você faz aqui em Cabo Frio? Eu sou RESTAURADOR DE TEMPLOS CATÓLICOS. Que maravilha! Sentaram-se e iniciaram uma boa prosa.
Em seguida, juntou-se a eles um senhor que, como poeta e prosador, ANTÔNIO GONÇALVES TEIXEIRA E SOUZA revelou a sua grande alegria por ter escrito o romance “O FILHO DO PESCADOR”. Felizes com a revelação continuaram a prosear. ANTÔNIO GONÇALVES TEIXEIRA E SOUZA perguntou para ABEL BERANGER e ADAIL BENTO COSTA: vocês conheceram o ARTISTA-PLÁSTICO aqui de Cabo Frio, CARLOS SCLIAR? Sim, conhecemos, inclusive depois de sua passagem para o mundo espiritual a sua CASA-ATELIÊ foi transformada em um museu - MUSEU CASA SCLIAR! Lá muitas artes são produzidas e o MUSEU possui um grande acervo com obras de vários artistas. ABEL BERANGER disse: sabiam que no quintal da casa funciona uma OFICINA-ESCOLA? Sim, já tinha ouvido falar, respondeu ANTÔNIO GONÇALVES TEIXEIRA E SOUZA. Soube também que ao lado da CASA ATELIÊ, hoje MUSEU, abriram um Café. Podemos ir juntos qualquer dia degustar um delicioso café e comprar produtos produzidos pela OFICINA-ESCOLA. Legal, vamos sim.
Os amigos casuais continuaram a conversar, divertiram-se contando causos e histórias de Cabo Frio e aí um deles citou o nome de um escritor que viveu um bom período na cidade. Esse escritor nada mais era que JOSÉ LINS DO REGO que, inspirado na beleza da cidade escreveu o romance “ÁGUA MÃE”.
A cidade de Cabo Frio é realmente maravilhosa, guarda muita história não é? Sim, concordaram. Ah! Disse ADAIL BENTO COSTA: tem aqui a CASA DA CULTURA que recebeu o nome de CASA DA CULTURA JOSÉ DE DOME que também é um grande ARTISTA PLÁSTICO. Nossa, temos que ter muito orgulho desta cidade.
A prosa continuou e nenhum deles estava preocupado com o passar das horas. Lembraram também do PROFESSOR E PESQUISADOR – MÁRCIO WERNECK DA CUNHA, grande pesquisador dos sítios arqueológicos de Cabo Frio que recebeu o prêmio “GOLFINHO DE OURO”.
Cabo Frio é realmente um poço de cultura. ADAIL BENTO COSTA, o RESTAURADOR aproveitou o momento, virou-se para ANTÔNIO GONÇALVES TEIXEIRA E SOUZA e perguntou: e aí amigo, como se sente depois que o PROFESSOR RUDNEI QUEIROZ produziu um busto (BUSTO TEIXEIRA E SOUZA), em sua homenagem? Sinto-me honrado e agradecido pelo reconhecimento. Então os amigos fizeram uma reverência entre si e resolveram cantar o hino da cidade de Cabo Frio que foi composto pelo POETA VICTORINO CARRIÇO e, nesse instante, como num passe de mágica, apareceu na Praça mais um poeta, o senhor WALDEMIR TERRA CARDOSO que também era jornalista e pintor.
Então, levantaram-se e começaram a entoar o hino e todos que circulavam pela praça juntaram-se a eles e cantaram, cantaram e cantaram. E assim, de amigos casuais tornaram-se grandes amigos e nunca mais se separaram.
Jane Santana 11/06/2021
DIÁRIO DE FÉRIAS
Finalmente o grande dia! As férias chegaram. Joana e Maria, grandes amigas, preparavam-se para conhecer a tão sonhada cidade de Cabo Frio-RJ que está situada nas Baixadas Litorâneas, mais precisamente na microrregião dos Lagos próxima aos municípios de Araruama, Arraial do Cabo, São Pedro da Aldeia, Saquarema, Iguaba Grande e Armação de Búzios.
Cheias de alegria e o coração saltitante colocaram o pé na estrada e seguiram viagem. Queriam sentir a brisa do mar, curti o calor do sol e caminhar pela areia branca, mas quando chegaram, olhando ao redor perceberam que não só de praia viviam os cabofrienses. A cidade era linda e trazia em sua essência muita história e cultura então, resolveram escrever um diário de férias para que tudo ficasse registrado.
Instaladas e sem perder um só minuto pegaram um guia turístico e começaram o tour pela cidade. O primeiro lugar que visitaram foi a Igreja Matriz Nossa Senhora de Assunção que é a sétima igreja mais antiga do Brasil. Maravilhadas com a beleza da Igreja fotografaram tudo e ouviram um pouco da história de sua construção iniciada em 1615 e inaugurada em 1616. Observaram também que ao lado da igreja tinha uma capela que guardava a imagem da virgem Aparecida achada nos penedos do mar pelo pescador Domingos André Ribeiro. Isso aconteceu em 1721.
Depois do passeio na igreja, Joana e Maria resolveram passear na praia mais badalada de Cabo Frio – Praia do Forte. Chegando lá o que encontraram? Um lindo forte. Era o Forte São Mateus, construído entre os anos de 1616 e 1620 pelos portugueses e índios. Ficaram impressionadas com a construção, com o formato das torres e no guia encontraram a palavra baluartes. Joana pensativa, perguntou: o que será que significa baluartes? Maria, consultando o guia disse: é uma fortaleza, um local seguro e ainda, é uma das mais antigas obras da arquitetura colonial latino-americana que já foi tombada pelo IPHAN. Nossa! Que incrível. O passeio pelo forte continuou e claro que Joana e Maria tiraram muitas fotos, principalmente da linda vista e dos canhões que ainda restam por lá.
SEGUNDO DIA
No dia seguinte, as moças acordaram um pouco tarde, mas isso não as impediu de continuar a jornada. Saíram andando a esmo pela cidade, mas não deixaram de levar na mochila o guia da cidade.
Caminhando, avistaram um monumento e curiosas foram até lá. Verificaram que se tratava de um museu. Sim, era o MUSEU DE ARTE RELIGIOSA e TRADICIONAL. Vamos, vamos, vem Maria, quero conhecer esse lugar.
Para compreender melhor tudo sobre o museu tiveram que consultar o guia. Lá estava registrado que o Museu era o resultado da transformação de um convento, de uma igreja chamada Nossa Senhora dos Anjos, uma capela dos terceiros e um cemitério da ordem terceira de São Francisco e o Museu também abrigava o escritório técnico do IPHAN. Entenderam que a Igreja Nossa Senhora dos Anjos, o que restou do convento franciscano, a capela dos terceiros, o claustro e o cemitério era o que compunha o Museu de Arte Religiosa.
Joana e Maria sentaram-se para descansar no claustro que é um pátio rodeado de galerias no interior do convento. Para conhecer um pouco mais, Joana que gostava de ler em voz alta foi passando as informações para Maria. Leu que a construção do conjunto franciscano se deu entre os anos de 1684 e 1696 e que foi o frei Cristovão da Madre de Deus Luz que inaugurou a Igreja e o cemitério destinado às sepulturas na Igreja e a via sacra. Maria prestava atenção pois iria registrar no diário de viagem para guardar de recordação. Joana continuou a leitura e viu que no ano de 1707 esse conjunto também funcionou como casa do Noviciado onde eram ministradas aulas de alfabetização para as crianças e ainda que os franciscanos construíram em 1740 uma capela dedicada à Nossa Senhora da Guia no alto do Morro da Guia e que em 1906 o convento foi fechado e tombado pelo IPHAN. Cansadas, resolveram dar um mergulho na praia, voltar para o hotel e se prepararem para no dia seguinte, continuar a maratona.
TERCEIRO DIA
Joana e Maria embora bem cansadinhas queriam conhecer o máximo possível da cidade. Trocaram de roupa, tomaram o café da manhã e foram conhecer o famoso bairro da Passagem que tombado pelo INECAP, tinha sido a área de povoação portuguesa mais antiga de Cabo Frio e o único núcleo urbano entre os anos de 1616 e 1660. O bairro é lindo e possui grande riqueza arquitetônica e histórica, tanto que o local foi transformado em ponto turístico.
Foi nesse bairro que surgiram as primeiras construções como o largo de São Beneditino. As ruas são estreitas, o calçamento é antigo e as casas possuem janelas baixas e coloridas. Lindo demais. As meninas ficaram encantadas e não perderam tempo, muitas fotos vão completar o diário que as duas estavam
escrevendo. Falando ainda sobre o bairro da Passagem que fica ao norte da cidade na margem direita do canal do Itajuru viram que muitos cabofrienses fazem questão de residir no famoso bairro. Lá também está localizada a igreja São Benedito que recebia os escravos da irmandade, pois os mesmos eram proibidos de frequentar a igreja dos brancos.
Depois de um caprichado almoço Joana e Maria foram tirar uma soneca. Elas não imaginavam que Cabo Frio acumulava um patrimônio material tão especial.
Antes do anoitecer criaram coragem e mais uma vez estavam prontas para um novo rolé. Na andança foram parar numa bela construção do século XVIII, o casarão SOLAR DOS MASSA que hoje sedia a Biblioteca Municipal e também outros órgãos da Prefeitura, além de reunir um acervo de livros raros e de
escritores locais, como também, o acervo fotográfico de Wolney Teixeira.
Percorreram o espaço da biblioteca, tiraram fotos e continuaram o passeio. No caminho encontraram um grupo de turistas que se deslocava para conhecer um lugar chamado Casa Charitas. Perguntaram ao guia turístico se poderiam juntar-se ao grupo e obviamente que o guia disse sim.
O guia então começou a falar para o grupo sobre a Casa Charitas. Esta casa foi construída no século XVIII para ser uma casa de caridade, acolhedora de crianças abandonadas e também funcionou como um hospital na época das grandes epidemias (século XIX), que assolavam a região. Hoje a casa recebeu o nome de
CASA DA CULTURA JOSÉ DE DOME, artista-plástico que deu nome ao local. Nos dias atuais acontece na casa seminários, oficinas, palestras, apresentações musicais, dança, teatro e também oferece diversos cursos à população. É o centro cultural mais importante da cidade tombado pelo INECAP o ano de 1979 e o pátio dos fundos da casa guarda um tesouro histórico – o PELOURINHO.
Assim Joana e Maria acumularam mais informações sobre Cabo Frio e o diário de viagem estava engordando cada vez mais.
QUARTO DIA
Hoje, as meninas deram uma pausa e foram caminhar na areia, tomar banho de mar e curtir a natureza. Chegando na praia viraram duas criancinhas e aí fizeram castelos de areia, cataram conchinhas e muitas piruetas foram fotografadas nas águas do mar. Ao voltarem para a areia conversaram sobre o que iriam fazer no
outro dia porque hoje foi só curtição.
QUINTO DIA
Ao contrário do dia anterior que foi praiano, Joana e Maria consultando o guia turístico montaram um roteiro, pois as férias estavam quase terminando e não podiam deixar de visitar outros patrimônios. No guia encontraram: A Fazenda Campos Novos, a Casa Scliar e a Fonte do Itajuru. Café da manhã tomado, mochila nas costas colocaram o pé na estrada, digo, pé na rua. O primeiro lugar a conferir foi a Fazenda Campos Novos que foi tombada pelo INECAP em 2003. Esse conjunto era composto pela casa-grande, a igreja Santo Inácio e
o cemitério. Tudo isso nos moldes da arquitetura jesuítica dos primeiros séculos da colonização e, com a expulsão dos jesuítas do Brasil em 1759, essa área foi incorporada aos bens da coroa. Hoje a antiga Fazenda Campos Novos desapropriada pelo município de Cabo Frio em 1993 é um sítio histórico implantado em uma colina, mas que preserva a estrutura arquitetônica.
Um pouco mais tarde foram visitar a famosa Casa Scliar e lá conferiram toda a história desse patrimônio tão visitado pelos turistas. A Casa Scliar que era o ateliê do artista-plástico Carlos Scliar foi transformada num Museu após o falecimento do artista em 2001. Conta com um grande acervo de obras deartistas renomados e no seu quintal pode ser visto uma oficina-escola que oferece cursos de desenho, pintura, gravura e cerâmica. Viram também que ao lado da casa existia um “Café” e aí não perderam tempo foram saborear as delícias do “Café” e aproveitaram para comprar alguns presentinhos já que nesse lugar eram comercializadas gravuras, livros, catálogos, artes e camisetas que são produtos da oficina-escola. Joana e Maria compraram algumas camisetas que traziam em suas estampas obras do artista.
Felizes com suas comprinhas finalizaram o passeio pela casa e foram visitar a tão famosa Fonte do Itajuru que, em 1847 por ordem de D. Pedro II, foi construída uma guarita de pedra para proteger a fonte que tem o teto decorado com azulejos importados e marcados com o brasão do império. No ano de 1979 a Prefeitura Municipal de Cabo Frio comprou a área da fonte do Itajuru e contratou o professor ADAIL BENTO COSTA para restaurar a fonte e criar em seu entorno o primeiro Parque Municipal da Cidade. É claro que rolou mais uma sessão de fotos e o dia terminou com o retorno das meninas para um merecido descanso.
SEXTO DIA
O dia não amanheceu ensolarado e as viajantes um pouco cansadas resolveram aproveitar a cama mais um pouquinho.
De repente Joana se deu conta que aquele era o penúltimo dia das férias e dormir não seria uma boa ideia. Acordou a Maria e disse: amiga, vamos aproveitar. É melhor deixar para dormir quando voltarmos para casa. Olhei aqui no guia e estou abismada com a quantidade de locais que ainda temos que visitar. Maria se
espreguiçando concordou com a Joana e se apressou para a longa jornada do dia.
Foram conhecer o local da ponte Feliciano Sodré que foi inaugurada em 1926 e à época representava o maior vão livre do país e, durante décadas, era a única entrada da cidade.
Nas águas do canal do Itajuru avistaram uma estátua de uma anjo com asas abertas que tinha sido erguida em 1907 e recebeu o nome de Deusa da Vitória, mas notaram que ela estava torta. Alguém que estava por perto explicou para elas que foi a força das correntezas que inclinaram a estátua e hoje é conhecida como
Anjo Caído. De longe fizeram o registro da estátua e partiram para um dos cartões-postais mais lindos de Cabo Frio que são as Dunas constituídas por areias únicas do Rio de Janeiro e são consideradas um patrimônio botânico. As Dunas estendem-se pela orla oceânica desde a praia do Forte até a praia do Pontal junto ao morro do Forno em Arraial do Cabo que é outro município da microrregião dos Lagos. Esse patrimônio botânico, as Dunas, foi tombado pelo INECAP em 1988.
Finalizando o dia foram visitar o Teatro Municipal que foi inaugurado em 14/08/1997 e um detalhe chamou atenção das meninas: o telhado colonial e a imitação da areia branca da praia ao redor do teatro. O teatro é bem grande e no guia dizia que tinha capacidade para 270 pessoas, além do formato de uma ferradura. Também foi interessante saber que houve na construção do teatro a preocupação com a acessibilidade para as pessoas cadeirantes. E assim terminou o sexto dia de Joana e Maria.
SÉTIMO DIA
Fim das férias. Joana e Maria foram curtir um pouco mais a praia e depois do almoço partiram para a última jornada.
A visita foi ao Espaço Cultural Torres do Cabo (Eduardo Garcia Torres). Esse espaço foi criado a partir de um movimento muito antigo do artesanato da década de 80 que era chamado de Departamento Cultural.
O interessante dessa visita foi saber que bem próximo ao espaço existia a casa da parteira D. Mulata que foi vendida e no local é que foi construído pela Prefeitura um dos maiores prédios da região.
O Espaço Cultural Torres do Cabo, que fica localizado num corredor entre o prédio da Prefeitura e o Colégio Estadual Miguel Couto foi construído no ano de 1988 com o objetivo de promover a cultura local, a diversidade, além de contar com a presença do Museu do Pescador.
Agora as meninas estavam procurando saber se existia algum Shopping na cidade. Todos sabem o quanto as mulheres curtem um Shopping, certo? Mas, logo ficaram sabendo de uma Galeria de Artes Espaço Torres do Cabo situada no Shopping Parque Lagos que, após um evento de grande porte, em parceria com a
Secretaria de Cultura o Shopping ofereceu o espaço para que as obras dos artistas fossem expostas. É claro que as meninas visitaram a Galeria, mas também, aproveitaram para conhecer as lojas do Shopping.
Estavam cansadas, mas ainda tinha um local que seria impossível não conhecer afinal esse outro Espaço Cultural Expo Lendas do Surf – Museu do Surf – guarda relíquias que contam a história do surf mundial e de grandes nomes da modalidade. Viram que o Museu possui a maior coleção do gênero da AméricaLatina e é um dos três maiores do mundo. Encantadas com esse local puderam chegar bem pertinho de mais de 830 pranchas de Surf, Body Board, Longboard, Wind Surf, além de centenas de troféus, quadros, pôsteres, livros e revistas que contam um pouco da história do surf no Brasil e no mundo. Para tirar onda com os amigos quando voltassem para os seus lares, fizeram muitas poses para mais uma sessão de fotos.
Daqui pra frente farão parte da vida de Joana e Maria muita história, cultura e eternas lembranças, pois as férias tão sonhadas extrapolaram as expectativas com relação ao município de Cabo Frio. Despediram-se da cidade e seguiram viagem de volta a seus lares levando em pensamento, uma imensa bagagem cultural.
Jane Santana 07/06/2021
Muito bom, gostei !! Parabéns
ResponderExcluirMuito obrigado! =)
ExcluirComo sempre, escrevendo prosas, contos e poesias divinas.
ResponderExcluirVerdade, Marco! =)
ExcluirProfessor Alê, gratidão pelo o seu material. Muito rico e prático.
ResponderExcluirSônia, eu que sou grato pelo seu comentário! Fico muito feliz por ter gostado! =)
ExcluirParabens ao blog por divulgar o conhecimento de cabo frio e aulas para o concurso. E uma salva de palmas para a poeta e autora do texto, Jane Santana que, com sua criatividade nos ajudará a lembrar das personalida de de Cabo Frio, no momento do concurso. Obrigado a Jane e ao profes
ResponderExcluirsor Alê. Grato!!
Verdade, muito merecida essa salva de palmas. Só temos a agradecer a autora por enriquecer nossa cultura e nos ajudar no dia da prova!
ExcluirSou muito grata a todos por terem gostado do texto. Agradeço ao Professor Alê por ter me inspirado através de suas excelentes aulas disponibilizadas no YouTube.🌷🌷MUITA GRATIDÃO.
ExcluirJane, a gente que agradecer por ter a oportunidade de ler um texto tão rico e bem produzido. Toda a nossa gratidão por também nos ajudar nesse concurso. =)
ExcluirMinha gratidão na todos por terem apreciado o texto e sou grata ao prof. Alê por ter disponibizado aulas maravilhosas no Youtube, o que me inspirou a escrever o texto
ResponderExcluirJane, a gratidão é toda minha por você ter deixado enriquecer o Blog com seus textos. Isso vai nos ajudar demais na nossa prova, além de enriquecer nossa leitura, conhecimento e cultura.
ExcluirBem criativo o texto, de uma forma simples aborda a história de Cabo Frio, ficando fácil de se memorizar. Realmente é uma rica bagagem de cultura! Parabéns ao blog por compartilhar este enriquecido texto.
ResponderExcluirNeriana, muito obrigado pelo comentário! Bacana, né!? Também gostei muito do trabalho da Jane! =)
ExcluirGratidão! Assisti suas aulas sobre a história de Cabo Frio. Essa semana revisão total e esse material vai ajudar e muito.
ResponderExcluirClaudia, eu que agradeço pelo comentário! Vamos com tudo! =)
ExcluirMuito obrigado pelo excelente trabalho!!! O Material é de ma qualidade muito boa, estudarei por este material.
ResponderExcluirObrigada!!!
Salete, muito obrigado pelo seu comentário! Fico muito feliz por ter gostado! =)
ExcluirParabéns pelo seu excelente trabalho! Mandou muito bem nas aulas e questões!
ResponderExcluirEduardo, muito obrigado! Fico muito feliz por você ter gostado das aulas e questões!
ExcluirGabaritei a prova de história (dia 12/09). Legislação acertei 4 de 5. Valeu prof! Preparação top!
ResponderExcluirNatália, meus parabéns! =)
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